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The Winds of the New World-Chapter 26 - 23: The Encounter with the Unknown Creatures
Chapter 26: Chapter 23: The Encounter with the Unknown Creatures
A escuridão caiu sobre a ilha quando Edmund e seus homens, ainda abalados pelas descobertas do dia, decidiram acampar em terreno elevado, longe da floresta e com uma visão clara de seus arredores. Fogueiras foram acesas para afastar predadores, mas o silêncio inquietante da noite fez parecer que algo os estava observando, escondido nas sombras.
O vento soprava estranhamente, carregando um fedor nauseante de água do mar podre. Pequenas rachaduras ecoaram pela floresta e uma névoa rastejante começou a deslizar pelo chão como se tivesse vontade própria. Edmund instintivamente agarrou sua espada, enquanto Voss, sempre atento, ajustou sua besta. Kieza, com a respiração pesada, ficou perto de Edmund, a mão apertada com força ao redor do punho de sua adaga.
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A tensão crescia a cada momento que passava. Os homens ao redor deles seguravam suas armas com mais firmeza, seus olhos examinando a escuridão em busca de qualquer sinal de perigo. Então veio o primeiro grito. Uma das sentinelas caiu de repente, puxada para a floresta por mãos que não deveriam existir. O som nauseante de ossos quebrando foi ouvido antes que o silêncio absoluto voltasse.
Os homens assumiram posições de combate, formando um círculo ao redor das fogueiras. O som de passos pesados os cercou e sombras cintilaram entre as árvores. Então, sem aviso, as criaturas emergiram da névoa. Seus corpos esguios e disformes se moviam de forma não natural, e seus olhos brilhavam com uma luz azul misteriosa. Garras afiadas brilhavam à luz fraca do fogo, enquanto sons guturais escapavam de suas bocas deformadas.
Edmund não hesitou. Com um grito de guerra, ele ergueu a espada e atacou a criatura mais próxima. O aço cortou seu peito, mas o monstro não caiu. Em vez disso, soltou um grito agonizante e avançou com uma fúria ainda maior.
Voss disparou sua besta, o raio perfurando o crânio de um dos monstros, que desabou sem vida no chão - apenas para mais três tomarem seu lugar. Kieza se esquivou de um golpe de garras e enfiou sua adaga no pescoço de um inimigo, apenas para ser jogada no chão por uma força brutal. Edmund correu para defendê-la, cortando uma das criaturas ao meio, seu sangue negro respingando na terra.
O caos reinou. Os homens gritaram ao serem atingidos por golpes rápidos e letais. Lâminas brilhavam à luz do fogo, cortando a carne retorcida e recebendo ataques cruéis em troca. Alguns soldados foram arrastados para a escuridão, seus gritos de agonia desaparecendo no nada.
A batalha parecia interminável e, para cada criatura morta, outra tomava seu lugar. Os combatentes começaram a recuar em direção ao afloramento rochoso quando um rugido ensurdecedor fez todos congelarem. Emergindo da floresta estava uma criatura muito maior, sua pele coberta de escamas azuladas, seus olhos tão ocos quanto o abismo do oceano. Sua boca grotesca se abriu em um uivo aterrorizante, revelando presas que pareciam afiadas o suficiente para rasgar um homem ao meio com uma única mordida.
Um arrepio percorreu a espinha de Edmund. Esse ser não era apenas um predador da ilha - era algo antigo, algo muito mais perigoso e talvez até inteligente. O tempo para lutar ou fugir estava se esgotando, e a sobrevivência do grupo dependeria de uma escolha rápida e decisiva.